Genética Universitária
sexta-feira, 8 de março de 2019
CRONOGRAMA DA DISCIPLINA
CRONOGRAMA – GENÉTICA 2019.2
DATA |
CONTEÚDO TEÓRICO
|
AULA
PRÁTICA
|
AVALIAÇÃO
|
15e16/10
|
Apresentação
da disciplina
|
Normas de
Biossegurança no Laboratório de Genética
|
N
|
22e23/10
|
Estrutura
e organização do material genético RNA e DNA e Replicação do DNA
|
Técnica de
extração de DNA genômico
Roteiro 1
|
S
|
29e30/10
|
Transcrição
e processamento do RNA
|
Técnica de
PCR
Roteiro 2
|
S
|
05e06/11
|
Síntese
proteica e código genético
|
Técnicas
de Genotipagem – RFLP
Roteiro 3
|
S
|
12e13/11
|
Mutações
gênicas e suas consequências
|
Digestão
enzimática, Técnicas de Genotipagem – RFLP
Roteiro 3
|
N
|
03e04/12
|
Avaliação
I (10,0)
|
Sem
pratica
|
|
10e11/12
|
Estrutura
dos cromossomos
Níveis de
condensação da cromatina
Tipos de
cromossomos
|
Teste de paternidade
|
S
|
18e19/12
|
Alterações cromossômicas Estruturais
Alterações cromossômicas Numéricas |
Montagem
de cariótipo
|
S
|
28e29/01
|
Padrões de
herança Monogênica
Conceitos
em genética clássica
|
Sequenciamento
Genético
Roteiro 4
|
S
|
04e05/02
|
Outros
padrões de herança não mendelianos;
Herança multifatorial;
Estudo de
genes associados a doenças.
|
Construção
e análise de heredogramas;
|
N
|
11e12/02
|
Herança
ligada ao sexo
|
Analise de
heredogramas
|
N
|
18e19/02
|
Avaliação
II (10,0)
|
Sem prática
|
|
03e04/03
|
Caso clínico
atividade multiprofissional
Hipercolesterolemia
familiar.
PKU-Fenilcetonuria
Distrofia
muscular de Duchene e Becker
|
Estudo de
caso clínico
|
10
|
03e04/03
|
Caso clínico
atividade multiprofissional
Hemoglobinopatias:Talassemias
Doença de
Huntigton,
Câncer
|
Estudo de caso clinico
|
10
|
10/03
|
Final
|
10
|
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As edições encontradas na Biblioteca podem variar em relação a estas que estão na lista, mas os títulos e autores são os mesmos. Para a primeira parte da disciplina (Biomol), o mais completo está grifado em AZUL e os mais didáticos para estudar, em VERDE. Os demais são adequados para a 2ª parte da disciplina (Genética humana).
Referencias Bibliográficas
BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wance Miriam. Genética humana. 2. ed Porto Alegre: Artmed, 2002. 459 p.
GRIFFITHS, Anthony J. F. Introdução à genética. 6. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1998 856
GUERRA, Marcelo dos Santos. Introdução a citogenética geral. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, c1988. 142p
LEWIN, Benjamin. Genes VII. Porto Alegre: Artmed Editora, 2006 955p.
PIERCE, Benjamin A. Genética: um enfoque conceitual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004
PIERCE, Benjamin A. Genética: um enfoque conceitual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004
PURVES, William K. Vida: a ciência da biologia; volume I: célula e hereditariedade. 6. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. 377p.
STRACHAN, Tom; READ, Andrew P. Genética molecular humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013, 576p.
THOMPSON, James S; THOMPSON, Margaret W. Genética médica. 3. ed Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. 365p
LINKS DA USP:
Roteiro de Aula Prática 1
Roteiro
de aula prática -1
Extração
de DNA de células de mucosa oral
Uma boa técnica para compreender os principais
reagentes atuantes no processo de extração de DNA genômico de células
eucarióticas é a de extração de DNA de células da mucosa oral.
Ao final do processo você deverá compreender:
- Qual a função do sal?
- Qual a função do detergente?
- Qual a função do banho a 60 °C?
- Qual a função do gelo ?
- Qual a função do Álcool ?
Extração de DNA de mucosa bucal (individual ou por
grupo):
1. 1 copo descartável
2. 1 espátula de madeira ou cotonete
3. 15 mL de solução de sacarose a 3%
4. 1 tubo de ensaio
5 Uma proveta para 15 mL
6. Etanol absoluto gelado
7. Sal de cozinha
8. Banho à 60 °C
9. Estantes para tubos de ensaio
10. Caixa de isopor com gelo
11. 1 micropipeta de 500 μL
12. 1 mL de detergente neutro diluído a 25%
Procedimento:
1. Higienizar a boca fazendo bochechos com água ou
se possível escovando os dentes.
2- Delicadamente raspar a mucosa bucal com uma
espátula de madeira ou cotonete.
3- Colocar aproximadamente 15mL de água com açúcar
na boca (1 colher de chá de açúcar em 100 ml de água).
4- Bochecar vigorosamente por 30 segundos
5- Recolher o volume obtido do bochecho no mesmo
copo descartável. Mergulhar a espátula ou cotonete usado na raspagem da mucosa
no volume obtido do bochecho.
6- Transferir apenas 5 mL do volume obtido no passo
5 para um tubo de ensaio e adicionar uma pitada de sal de cozinha. Homogenizar
invertendo o tubo.
7-Adicionar 500 μL de detergente neutro diluído à
25% (1:4) e homogeneizar cuidadosamente.
8- Aquecer a 60 °C por 10 min. Resfriar 5 min no
gelo.
9- Adicionar álcool gelado (absoluto se possível)
pelas bordas do tubo lentamente, até que se alcance pelo menos 1cm de
espessura. O DNA, insolúvel no álcool, ficará visível.
RELATÓRIO DE PRATICA 1 / EXTRAÇÃO DE DNA (MODELO)
Universidade
do Estado da Bahia
Departamento
de Ciências da Vida
Curso:
Disciplina: Biologia
Molecular e Genética Humana
Discente:
CAPA
INTRODUÇÃO
Características
da molécula de DNA e dos Cromossomos
METODOLOGIA
Material
e procedimentos utilizados na prática
DISCUSSÃO
Escreva
a discussão de acordo com as perguntas abaixo e utilize referências. Não é
necessário deixar as perguntas, relate a função dos componentes em texto único.
Qual a função do sal?
Qual a função do detergente?
Qual a função do banho a 60 °C?
Qual a função do gelo?
Qual a função do Álcool?
RESULTADO
O
resultado foi satisfatório ou não? Comente os motivos que podem ter gerado diferenças
entre os resultados obtidos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Comente
sobre a importância da técnica
Roteiro de Aula Prática 2
Roteiro de aula prática 2:
PCR (Reação de polimerase em cadeia)
PCR é a replicação sequencial do DNA in vitro. O produto do PCR pode ser utilizado para: clonagem de
genes, seqüenciamento de genes, identificação de patologias (infecciosas ou
genéticas), taxonomia, genotipagem (fingerprints)
e na medicina forense. Os princípios básicos da técnica da PCR foram descritos
por Kjell Kleppe, Har Gobind Khorana e colaboradores em 1971. Neste período o
aparelho era projetado para acrescentar a enzima DNA polimerase a cada ciclo.
T. Brock e H. Freeze, em 1969, relataram a descoberta de uma nova
espécie de bactéria – Thermus aquaticus –sobrevive na água à temperatura
média de 75°C. Após esta
descoberta, o DNA polimerase desta bactéria foi isolado e utilizado na PCR.
Esta técnica consiste de três etapas: Desnaturação,
hibridização (pareamento) e polimerização (extensão). A desnaturação é a quebra
das pontes de hidrogênio da molécula de DNA por aquecimento, este processo
ocorre entre 94ºC a 96ºC. A segunda etapa é de pareamento, aonde o primer irá
se ligar a sequência alvo, este processo ocorre na temperatura entre 37ºC a
65ºC. A última etapa é polimerização, que consiste na extensão da fita de DNA
através dos iniciadores na temperatura de 72ºC.
Para que ocorra a amplificação do DNA é
necessária a adição dos seguintes componentes: DNA polimerase, nucleotídeos (dNTP),
primer (iniciador), tampão (manter o pH ótimo para a reação enzimática), MgCl2
(co-fator enzimático) e DNA.
Objetivo da aula: Demonstrar aos alunos como realizar o
preparo da mistura mestra (MIX) e a utilização do aparelho de reação de
polimerase em cadeia.
Materiais e Métodos
- Microtubos de 1,5 mL e
0,2 mL.
- Galeria para microtubos.
- Micropipetador.
- Ponteiras.
- Reagentes: DNA polimerase, nucleotídeos (dNTP), primer,
tampão, MgCl2 e DNA.
-
Fluxo laminar
-
Termociclador
Procedimento para realização da técnica de PCR:
Preparação do Mix
2,5uL de tampão 10x
1,5uL MgCl2 50mM
2,0 uL dNTP 10mM
0,5uL Taq DNA polymerase
1,0
uL Primer FF – 25mM
1,0
ulLPrimer RW – 25mM
13,5uL água de PCR
.
Reação final: 25uL (22uL do
Mix+ 3uL DNA)
Amplificação
94°C /
2 min
40 ciclos de: 94°C/30seg,
54°C/ 1min, 72°C/
4min
72°C/ 1min
4°C (final)
Corrida em Gel
Gel a 1,5% em TBE 1x por 30 minutos, utilizando marcador de 100pb.
Resultado
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